Interculturalidades mediadas: Análise das postagens de comunicadoras indígenas no Instagram e as barreiras algorítmicas da rede
Mediated Interculturalities: An Analysis of Indigenous Influencers Posts on Instagram and Media Algorithmic Barriers;
Interculturalidades mediadas: análisis de los posts de comunicadoras indígenas en Instagram y las barreras algorítimicas de la red

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Date
2025-01-23Author
Queiroz, Pietra Silva
Zanforlin, Sofia Cavalcanti
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Abstract
Este artigo analisa postagens de duas personalidades indígenas: Sonia Guajajara (@guajajarasonia), nascida no Maranhão e Ministra dos Povos Indígenas em 2023, e Romanã Waiapi (@romanawaiapi), influenciadora digital nascida no Pará, na rede social Instagram. O objetivo é investigar as possibilidades de exercício intercultural e a ampliação do alcance dessas postagens por meio do uso da plataforma digital. A premissa é que as plataformas, como o Instagram, podem ser ferramentas poderosas para promover a comunicação comunitária e o diálogo intercultural. A interatividade permite a troca cultural entre indivíduos de diferentes regiões, facilitando o acesso à diversidade cultural e desafiando a hegemonia do conhecimento ocidental, o que pode fomentar uma sociedade mais inclusiva e consciente. Com base na perspectiva da educomunicação e utilizando o método da análise de conteúdo categorial, o artigo coleta e categoriza postagens de ativismo social feitas por essas influenciadoras indígenas. O objetivo é identificar como as características da ferramenta e seu algoritmo podem tensionar ou perpetuar o colonialismo nas redes sociais, influenciando a visibilidade dessas vozes. O estudo adota uma postura crítica em relação ao funcionamento das redes sociais, especialmente do Instagram, relacionando a educomunicação aos movimentos decoloniais dos povos indígenas brasileiros. O artigo destaca a dependência dos algoritmos para que o potencial intercultural e contestatório das postagens se concretize, assegurando que as redes sociais funcionem como ferramentas efetivas na divulgação, valorização e conhecimento da luta dos povos indígenas. This article analyzes posts on Instagram by two Indigenous influencers: Sonia Guajajara (@guajajarasonia), born in Maranhão and Minister of Indigenous Peoples in 2023, and Romanã Waiapi (@romanawaiapi), a digital influencer born in Pará. It aims to inquire into the possibilities for intercultural engagement and their reach expansion through the use of this digital platform. The premise is that platforms such as Instagram can be powerful tools for promoting community communication and intercultural dialogue. Interactivity allows for cultural exchange between individuals from different regions, facilitating access to cultural diversity and challenging the hegemony of Western knowledge, which can foster wider inclusiveness and awareness in society. Based on an educommunicative approach and using a categorial content analysis (ac) method, we collect and categorize social activism posts by these Indigenous influencers. We intend to identify how the features of the platform and its algorithm can either challenge or perpetuate colonialism on social media, influencing the visibility of these voices. The study adopts a critical stance toward the functioning of social media, especially Instagram, linking educommunication to Brazilian Indigenous people’ decolonial initiatives. Among our findings, we highlight the dependence on algorithms for the intercultural and rebellious potential of the posts to be actualized, thus ensuring that social networks work as effective tools in the dissemination, appreciation, and awareness-raising of the Indigenous peoples’ struggle. Este artículo analiza publicaciones de dos personalidades indígenas: Sonia Guajajara (@guajajarasonia), nacida en Maranhão y Ministra de los Pueblos Indígenas en 2023, y Romanã Waiapi (@romanawaiapi), una influenciadora digital nacida en Pará, en la red social Instagram. El objetivo es investigar las posibilidades de ejercicio intercultural y la ampliación del alcance de estas publicaciones mediante el uso de la plataforma digital. La premisa es que plataformas como Instagram pueden ser herramientas poderosas para promover la comunicación comunitaria y el diálogo intercultural. La interactividad permite el intercambio cultural entre individuos de diferentes regiones, facilitando el acceso a la diversidad cultural y desafiando la hegemonía del conocimiento occidental, lo que puede fomentar una sociedad más inclusiva y consciente. Basado en la perspectiva de la educomunicación y utilizando el método de análisis de contenido categorial (ac), el artículo recopila y categoriza publicaciones de activismo social realizadas por estas influenciadoras indígenas. El objetivo es identificar cómo las características de la herramienta y su algoritmo pueden tensionar o perpetuar el colonialismo en las redes sociales, influyendo en la visibilidad de estas voces. El estudio adopta una postura crítica hacia el funcionamiento de las redes sociales, especialmente en el contexto de Instagram, relacionando la educomunicación con los movimientos decoloniales de los pueblos indígenas brasileños. En sus conclusiones, el artículo destaca la dependencia de los algoritmos para que el potencial intercultural y contestatario de las publicaciones se concrete, asegurando que las redes sociales funcionen como herramientas efectivas en la divulgación, valorización y conocimiento de la lucha de los pueblos indígenas.