Capitalismo de vigilancia y modulación del comportamiento humano: ¿el entorno digital como espacio propicio para la manipulación del elector?
Surveillance capitalism and modulation of human behavior: a digital environment as an enabling space for voter manipulation?;
Capitalismo de vigilância e modulação do comportamento humano: o ambiente digital como espaço favorável à manipulação do eleitor?

View/ Open
Share this
Date
2025-08-21Author
Leite Sampaio, José Adércio
Marques Tavares Costa, Ana Carolina
Citación
Metadata
Show full item recordDocuments PDF
Abstract
This article seeks to understand how Cambridge Analytica strategically used Facebook users’ digital footprints to modulate public opinion during the 2016 US presidential election. It adopts Shoshana Zuboff’s concept of surveillance capitalism as a theoretical basis, and employs the hypothetico-deductive method, grounded in a literature review and case studies. Research demonstrates Artificial Intelligence’s influence on a hyperconnected society’s political processes. It reveals that psychographic profiling and content micro-segmentation enabled sophisticated forms of electoral manipulation, based on emotional activation and control of individual behavior behind voters’ backs. The study concluded that a lack of transparency and algorithmic opacity represents a serious threat to informational self-determination and democratic integrity, which requires strong forms of legal technological regulation. Este artículo busca comprender cómo las huellas digitales de los usuarios de Facebook fueron estratégicamente utilizadas por Cambridge Analytica para modular la opinión pública durante la elección presidencial de Estados Unidos en 2016. Adopta como base teórica el concepto de capitalismo de vigilancia de Shoshana Zuboff, y emplea el método hipotético-deductivo, fundamentado en revisión bibliográfica y estudio de caso. La investigación demuestra la influencia de la Inteligencia Artificial en los procesos políticos de una sociedad hiperconectada. Revela que el perfilamiento psicográfico y la microsegmentación de contenidos posibilitaron formas sofisticadas de manipulación electoral, basadas en la activación emocional y en el control del comportamiento individual a espaldas del elector. Se concluye que la falta de transparencia y la opacidad algorítmica representan una grave amenaza para la autodeterminación informativa y la integridad democrática, lo que exige formas sólidas de regulación jurídica y tecnológica. Este artigo busca compreender como os rastros digitais dos usuários do Facebook foram estrategicamente utilizados pela Cambridge Analytica para a modulação da opinião pública na eleição presidencial dos Estados Unidos em 2016. Adota como substrato teórico o capitalismo de vigilância de Shoshana Zuboff, e utiliza o método hipotético-dedutivo, fundado em revisão bibliográfica e estudo de caso, a pesquisa demonstra a influência da inteligência artificial nos processos políticos de uma sociedade hiperconectada. A investigação revela que o perfilamento psicográfico e o microdirecionamento de conteúdo possibilitaram formas sofisticadas de manipulação eleitoral, baseadas na ativação emocional e no controle do comportamento individual à revelia do eleitor. Conclui-se que a ausência de transparência e a opacidade algorítmica representam grave ameaça à autodeterminação informacional e à integridade democrática, demandando formas robustas de regulação jurídica e tecnológica.
