The Power of Forgiveness and its Craft in the Restorative Field
O poder do perdão e sua elaboração artesanal no campo restaurativo;
El poder del perdón y su elaboración artesanal en el campo restaurativo
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Date
2022-10-25Author
Funes, María Gimena
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Abstract
The need of the people that decided to go through aa restorative process are multiple and diverse. Forgiveness becomes one of the possible pursuits, both of whom asks for it as of those who decide to provide it. The inquiry of this polysemic and complex act in a restorative process is the central topic of this article and for inquiring it it employs a qualitative methodology with the purpose of starting to highlight some of the possible meanings around the topic. The direct observation of the restorative interventions (mediations, circles, family conferences), the in depth interviews directed towards the actor behind these processes and to facilitators in charge of this actions and the analysis of a vast amount of documents produced by the teams responsible of these procedures allow the research to affirm that forgiveness, as a consequence of a restorative dialogue between a victim and someone who committed a crime is configured as one of the most important pillars of Restorative Justice, as well as a transfigurator of the pursuits of almost everyone involved in these spaces. Likewise, the construction of an adequate process for asking and receiving forgiveness becomes a sort of handcraft between the parties and pursuits as its primary objective the restoration of the stolen peace. Considering that forgiveness cannot modify nor repair the past, it does has an absolute inherence in the future, given that it allows working on the injury made by the offender not from vengeance but from attenuation of negative emotions and with this provide a key to the offender for opening the doors for a new vital scenario. This, the analysis of forgiveness as a bidirectional bond gains relevance for understanding the concept in its true essence and the role of restorative justice in the transformation of the future of people. As necessidades das pessoas que decidem participar de um processo restaurativo são múltiplas e diversas. O perdao devém como uma das possíveis buscas tanto de quem resolve pedi-lo como de quem a determinado a outorgá-lo. A indagação sore o polissémico e complexo sentido do ato do perdão em um processo restaurativo configura o objetivo desse artigo, e para isso se utilizará a metodologia qualitativa pretendendo começar a delinear alguns dos significados possíveis sobre o tema. A observação direta das intervenções restaurativas (mediações, círculos, reuniões familiares), entrevistas profundas dirigidas a quem tem vivenciado esses processos e aos facilitadores responsáveis das abordagens, e da análise de uma vastidão de documentos produzidos por grupos que estão a cargo desses procedimentos permitem afirmar que o perdão, enquanto consequência de um diálogo restaurador entre quem tem cometido um crime e quem tem sido vítima, configurase como um dos pilares mais importantes da Justiça Restaurativa, assim também transfigura a busca de quase todas as pessoas que participam em algum desses espaços. Igualmente, a construção de um processo adequado para pedir e receber perdão tornar-se um trabalho artesanal entre as partes e tem como objetivo principal recuperar a paz roubada. Embora o perdão não modifica nem borra o passado, porém tem uma interferência absoluta à futuro, uma vez que permite trabalhar a ferida causada pelo ofensor já não a partir da vergonha, senão da atenuação das emoções negativas e subministrar a chave a quem tem cometido a ofensa para encontrar um lugar novo no cenário vital. Nesse sentido, a análise sobre o perdão, em tanto vinculo bidirecional, cobra relevância para compreender o conceito na sua verdadeira essência e o papel que compre dentro da justiça restaurativa na transformação do futuro das pessoas. Las necesidades de las personas que deciden participar de un proceso restaurativo son múltiples y diversas. El perdón deviene como una de las posibles búsquedas tanto de quien resuelve solicitarlo como de quien ha determinado otorgarlo. La indagación sobre el polisémico y complejo sentido del acto del perdón en un procedimiento restaurativo configura el objetivo de este artículo, y para ello se utilizará la metodología cualitativa pretendiendo comenzar a delinear algunos de los significados posibles en torno al tema. La observación directa de las intervenciones restaurativas (mediaciones, círculos, conferencias familiares), entrevistas en profundidad dirigidas a quienes han vivenciado estos procesos y a facilitadores a cargo de los abordajes, y el análisis de una vastedad de documentos producidos por los equipos que se hallan a cargo de dichos procedimientos permite afirmar que el perdón, en tanto consecuencia de un diálogo restaurador entre quien ha cometido un delito y quien ha sido víctima, , se configura como uno de los pilares más importantes de la Justicia Restaurativa, así como también transfigura la búsqueda de casi todas las personas que participan en alguno de estos espacios. Asimismo, la construcción de un proceso adecuado para pedir y recibir perdón se torna una labor artesanal entre las partes y persigue como principal objetivo recuperar la paz robada. Si bien el perdón no modifica ni repara el pasado, sí tiene una injerencia absoluta en el mañana, dado que permite trabajar la herida causada por el ofensor ya no desde la venganza sino desde la atenuación de las emociones negativas y suministrar la llave a quien ha cometido el agravio para encontrar un lugar nuevo en el escenario vital. En este sentido, el análisis sobre el perdón, en tanto vínculo bidireccional, cobra relevancia para comprender el concepto en su verdadera esencia y el rol que cumple dentro de la justicia restaurativa en la transformación del futuro de las personas.