Seeking stakeholders: responsibility and effectiveness as values in letters from CEOS in the CSR reports in Chile
Procurando a adesão de stakeholders: a responsabilidade e a eficácia como valores nas cartas dos CEO nas memórias de RSE no Chile;
Buscando la adhesión de stakeholders: la responsabilidad y la eficacia como valores en las cartas de los CEO en las memorias de RSE en Chile
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Author
Matus, Pablo
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Abstract
This paper shows part of the results of a study on the rhetorical use of values in the communication of corporate social responsibility in Chile: In particular, an analysis of the discourse applied to the letters from Chief Executive Officers (CEOs) which were included in the reports of the ten companies that led the Corporate Sustainability Ranking, prepared in 2017 by the Prohumana Foundation. To face this challenge, a model of rhetorical - communicational analysis that considers argumentation principles by values was elaborated (Perelman and Olbrechts - Tyteca, 1994, Bellenger, 1992).The results show that the letters are addressed to a particular audience (the stakeholders), that they are hybrid rhetorical expressions (of judicial and epidictic nature), and that specific values, such as responsibility and effectiveness, prevail in them. These values pretend to logically and ethically sustain the companies’ argument or story, implying a level of agreement: The reader is committed not to discuss or deny himself in the existence of the validity of values and, from that perspective, he aspires to eliminate resistance or criticism of financial, environmental and social management. In this sense, the premise that sustainability reports are representative texts of corporate identity and strategies is confirmed. Este artigo mostra parte dos resultados de um estudo sobre o uso retórico dos valores na comunicação da responsabilidade social corporativa no Chile. Em particular, uma análise do discurso aplicada às cartas dos Chief Executive Officer (CEO) incluídas nos relatórios das dez companhias que lideraram o Ranking de sustentabilidade empresarial elaborado pela fundação Prohumana em 2017. Para enfrentar esse desafio, elaborou - se um modelo de análise retórica - comunicacional que considera princípios da argumentação por valores (Perelman e Olbrechts - Tyteca, 1994; Bellenger, 1992). Os resultados mostram que as cartas estão dirigidas a um público particular (os stakeholders), que são expressões retóricas híbridas (judiciais e epidícticas) e que nelas primam os valores concretos, como a responsabilidade e a eficácia. Esses valores pretendem sustentar lógica e eticamente o argumento ou relato das empresas, implicando um nível de acordo: aposta - se que o leitor não discutirá nem porá em dúvida a existência nem a vigência daqueles valores e, a partir dessa perspectiva, aspira - se a eliminar as resistências ou críticas ao gerenciamento financeiro, ambiental e social. Nesse sentido, corrobora - se a premissa de que as memórias de sustentabilidade são textos representativos da identidade corporativa e de suas estratégias. Este artículo muestra parte de los resultados de un estudio sobre el uso retórico de los valores en la comunicación de la responsabilidad social corporativa en Chile. En particular, un análisis del discurso aplicado a las cartas de los Chief Executive Officer (CEO) incluidas en los reportes de las diez compañías que lideraron el Ranking de sustentabilidad empresarial elaborado por la fundación Prohumana en 2017. Para enfrentar este desafío se elaboró un modelo de análisis retórico - comunicacional que considera principios de la argumentación por valores (Perelman y Olbrechts - Tyteca, 1994; Bellenger, 1992). Los resultados muestran que las cartas están dirigidas a un auditorio particular (los stakeholders), que son expresiones retóricas híbridas (judiciales y epidícticas) y que en ellas priman los valores concretos, como la responsabilidad y la eficacia. Estos valores pretenden sustentar lógica y éticamente el argumento o relato de las empresas, implicando un nivel de acuerdo: se apuesta a que el lector no discutirá ni pondrá en duda la existencia ni la vigencia de aquellos valores y, desde esa perspectiva, se aspira a eliminar las resistencias o críticas a la gestión financiera, ambiental y social. En ese sentido se corrobora la premisa de que las memorias de sostenibilidad son textos representativos de la identidad corporativa y sus estrategias.