El artículo presenta los resultados de la tesis doctoral cuyo objetivo fue analizar los saberes y prácticas de participación de los/las jóvenes de las instituciones públicas Inem Julián Motta Salas y Promoción Social de Neiva-Huila, desde las cuales ejercen su ciudadanía juvenil en el marco de la democracia escolar durante el periodo 2018-2019, en un contexto local marcado por el conflicto y el autoritarismo de la escuela en el sur de Colombia. La metodología desarrollada fue de corte cualitativo con enfoque fenomenológico y biográfico; se realizaron 8 talleres, 30 entrevistas y la observación participante a una muestra de 20 estudiantes. Como resultados se evidencia que estas juventudes dan mayor valor a los saberes que tienen de sí mismos respecto a la cultura, los símbolos y el territorio, que a los construidos en medio de prejuicios y contextos de precariedad. Los saberes que tienen sobre la democracia escolar son practicados más allá de la academia, donde la participación y la comunicación hacen una democracia “real”; de sus prácticas resaltan las comunicativas transformadoras de su cotidianidad; poseen miradas fragmentadas y reducidas sobre políticas públicas educativas. Se concluye que las narrativas juveniles expresadas desde saberes y prácticas resignifican lo comunicativo al interior de la escuela como escenario de encuentro, conversación y entrecruce de sus subjetividades con la participación y la democracia, configurando un mapa comunicacional de posibilidades para el ejercicio de estos derechos y de prácticas comunicativas orales, escritas, audiovisuales, digitales que construyen vínculos y tejidos comunicativos como dimensiones del ser social.The article presents the results of the doctoral thesis whose objective was to analyze the knowledge and participation practices of young people from the public institutions Inem Julián Motta Salas and Promoción Social de Neiva-Huila. These young individuals exercise their youth citizenship within the framework of school democracy during the period 2018-2019, in a local context marked by conflict and authoritarianism in schools in southern Colombia. The methodology employed was qualitative with a phenomenological and biographical approach. Eight workshops, 30 interviews, and participant observation were conducted with a sample of 20 students. The results indicate that these youths place greater value on the knowledge they have about themselves in terms of culture, symbols, and territory than on knowledge constructed amid prejudices and contexts of precariousness. Their knowledge of school democracy extends beyond the academic realm, where participation and communication form a “real” democracy. Transformative communicative practices in their daily lives stand out. They hold fragmented and limited perspectives on educational public policies. It is concluded that youth narratives expressed through knowledge and practices redefine the communicative aspect within the school as a setting for encounters, conversations, and the intersection of their subjectivities with participation and democracy. This configuration establishes a communicational map of possibilities for the exercise of these rights and oral, written, audiovisual, and digital communicative practices that build links and communicative networks as dimensions of social being.O artigo apresenta os resultados da tese de doutorado cujo objetivo foi analisar os saberes e as práticas de participação dos jovens das instituições públicas Inem Julián Motta Salas e PromoçãoSocial de Neiva-Huila, a partir das quais exercem sua cidadania juvenil e democratizam a escola durante o período 2018-2019, em um contexto local marcado pelo conflito e autoritarismo da escola no sul de Colombia. A metodologia desenvolvida foi de natureza qualitativa com abordagem fenomenológica e biográfica; foram realizadas 8 oficinas, 30 entrevistas e observação participante com uma amostra de 20 estudantes. Como resultados, evidencia-se que essas juventudes dão maior valor aos saberes que têm de si mesmos em relação à cultura, símbolos e território, do que aos construídos em meio a preconceitos e contextos de precariedade. Os saberes que têm sobre a democracia escolar são praticados para além da academia, onde a participação e a comunicação constituem uma democracia “real”; de suas práticas, destacamse as comunicativas transformadoras de seu cotidiano; possuem perspectivas fragmentadas e reduzidas sobre políticas públicas educacionais. Conclui-se que as narrativas juvenis expressas a partir de saberes e práticas ressignificam o comunicativo dentro da escola como cenário de encontro, conversação e entrelaçamento de suas subjetividades com a participação e a democracia, configurando um mapa comunicacional de possibilidades para o exercício desses direitos e práticas comunicativas orais, escritas, audiovisuais, digitais que constroem vínculos e tecidos comunicativos como dimensões do ser social.